Hotel Vivenzo Savassi é o primeiro hotel adaptado para a Pandemia do Covid-19
Com 240 quartos, o hotel reduziu a disponibilidade para 120 a fim de se adequar ao Protocolo Especial para Pandemia (PEP)
- Primeiro hotel do país que se adaptou integralmente para a pandemia, adotando protocolos inéditos de biossegurança desde o dia 25 de março;
- Check-in e check-out são feitos virtualmente por um totem. Hóspede acessa apenas o apartamento. Os demais ambientes estão bloqueados com tapumes (restaurante, lobby e academia);
- Antes de entrar no hotel, o capitão porteiro, que fica na calçada, instrui o hóspede a desinfetar a sola do sapato em um tapete com produto hospitalar. Na recepção, o hóspede encontra um kit com luvas e máscara descartáveis para usar até se dirigir ao quarto. No quarto ele encontra mais um kit com luvas e máscara descartáveis;
- Presença de 3 enfermeiras intensivistas e 2 psicólogos para suporte aos colaboradores e hóspedes. Caso algum hóspede seja infectado pelo vírus fora do hotel, ele será alocado em um andar exclusivo;
Para enfrentar atual crise e manter quadro de colaboradores, Vivenzo Savassi redesenhou seus processos e, mesmo com a pandemia, tem cerca de 50% de ocupação. Medidas incluem uso de técnicas e produtos hospitalares, serviço de limpeza just in time, confinamento de colaboradores, check-in e check-out virtuais.
A hotelaria é um dos setores mais impactados pela pandemia do novo coronavírus e emprega mais de 1,5 milhão de trabalhadores diretos e indiretos, segundo as associações hoteleiras e de parques do Brasil. Nesse momento tão sensível, alguns hotéis brasileiros buscaram se reinventar para atender quem depende de hospedagem mesmo nesse período e manter seu quadro de funcionários. É o caso do hotel Vivenzo Savassi, localizado na região centro-sul de Belo Horizonte, que redesenhou seus processos e se adaptou integralmente para a pandemia a partir do dia 25 de março.
Inaugurado há um ano, o Vivenzo Savassi investiu cerca de R$150 mil no desenvolvimento de um protocolo rigoroso e inédito de biossegurança que inclui uso de técnicas e produtos hospitalares; check-in e check-out virtuais; colaboradores paramentados com EPI, confinados e separados dos hóspedes; presença de três enfermeiras intensivistas e dois psicólogos; serviço de limpeza just in time, no qual cada equipe das três brigadas é responsável por apenas uma função para evitar contaminação cruzada e outras medidas.
“Desenvolvemos o PEP (Protocolo para Pandemia) para garantir a segurança dos nossos colaboradores e hóspedes. Os ambientes comuns (restaurante, lobby e academia) estão bloqueados com tapumes, portanto o hóspede acessa apenas o apartamento pelo elevador exclusivo para clientes (há um outro elevador para uso da equipe). Os serviços de alimentação e bebidas são entregues na porta do quarto após os suprimentos passarem por um processo de desinfecção e higienização. Assim que o quarto é desocupado, ele fica em quarentena de desinfecção por 72 horas, por meio do padrão Vivenzo Power Clean, desenvolvido há um ano e seis meses”, descreve Frederico Amaral, fundador e CEO da Macna Digital Hotels, rede da qual o Vivenzo Savassi faz parte.
O Vivenzo Savassi tem sido procurado por quem aguarda o resultado do teste para Covid-19 e preferiu fazer a quarentena fora de casa e não colocar nenhum familiar em risco, funcionários de empresas nacionais e estrangeiras que estão trabalhando na capital e profissionais da saúde. “Atualmente estamos com uma ocupação em torno de 50%, o que é bastante positivo considerando o cenário. A hotelaria existe para as pessoas que não podem ficar em casa por diferentes razões. Em um momento tão sensível como esse, a decisão de ficar aberto não foi fácil. Porém, se todos os hotéis fecharem, a situação se agravará ainda mais. Optamos por manter as portas abertas com responsabilidade”, pondera Frederico Amaral.
Com 240 quartos, o hotel reduziu a disponibilidade para 120 a fim de se adequar ao Protocolo Especial para Pandemia (PEP), que foi traçado com o suporte de assessorias especializadas em higienização, controle, EPI (equipamento de proteção individual) e jurídico.
- Assim que o quarto é desocupado, ele fica em quarentena de desinfecção por 72 horas;
- A higienização funciona como uma linha de produção just in time, composta por três equipes: uma brigada higieniza todo o hotel, a outra monta o quarto e uma terceira faz a limpeza de quem fica mais dias. Cada equipe tem apenas uma função.
- O serviço de arrumação dos quartos foi suspenso neste período de pandemia, mas poderá ser solicitada qualquer peça de enxoval ou troca para apartamento higienizado (troca do apt pode ser feita a cada 5 dias de hospedagem), sem cobrança de taxas;
DNA inovador da administradora do Vivenzo acelerou a implantação do protocolo
O atual modus operandi do hotel foi viabilizado de forma tão eficaz porque uma de suas bases de operação é a agilidade. O Vivenzo é controlado pela rede Macna Digital Hotels, uma startup estruturada como uma S.A. que tem em seu DNA a inovação, o gosto pelo desafio e a busca pela quebra de paradigmas.
“A rede Macna Digital Hotels tem um conceito disruptivo, criamos e aperfeiçoamos processos para oferecer a melhor experiência dentro de um hotel. Não estabelecemos, por exemplo, horários de check-in e check-out, o hóspede escolhe o horário que deseja chegar e partir, pois a ideia é que ele se sinta em casa. Também não cobramos taxa de ligação nacional para número fixo e celular”, descreve Frederico Amaral.
A Macna Digital Hotels conta com 95 acionistas e foi lançada pela Macna Investimentos, uma boutique investidora no estilo venture building que, além de abrir portas e conectar a empresa às pessoas certas, conta com uma equipe full-time para apoiar os negócios no dia a dia. Foram injetados cerca de R$4 milhões para dar início à operação da administradora em 2019.
Protocolo foi adaptado para lidar com possível infecção pelo novo coronavírus
O hotel começou a funcionar em setembro de 2019 com o protocolo Vivenzo Power Clean. Assim que o epicentro da epidemia do novo coronavírus migrou para a Europa, a comissão administradora do Vivenzo Savassi decidiu agir e fazer as adaptações necessárias, como o confinamento da equipe - que antes de entrar em isolamento testou negativo para a Covid-19, passou por treinamentos para lidar com situações extremas como essa, de guerras e crises, e é acompanhada por psicólogos.
“Foram selecionados apenas os colaboradores que expressaram desejo em aderir ao projeto e que estão fora do grupo de risco, considerando também seu perfil psicológico”, elucida Frederico Amaral.
Os estudos da administradora do hotel consideraram a hipótese de um cliente se hospedar infectado estando assintomático. “Entendemos que nesta pandemia qualquer um de nós pode contrair o novo coronavírus. Por isso, o nosso protocolo foi preparado para enfrentar diferentes adversidades, com alocação de um andar exclusivo para possíveis contaminados, além da presença de enfermeiros intensivistas”, afirma o CEO.
- Os colaboradores estão confinados no hotel, separados dos hóspedes, paramentados com EPI (equipamento de proteção individual), e foram preparados para lidar com situações extremas como essa, de guerras e crises. Antes do confinamento todos testaram negativo para Covid-19;
- Os serviços de alimentação e bebidas são entregues na porta do quarto após os suprimentos passarem por um processo de desinfecção e higienização.
- Cardápio dos colaboradores e hóspedes foi montado pelo chef de cozinha e por uma nutricionista para que todos tenham uma alimentação balanceada, evitando ingredientes que deixem a pessoa mais ansiosa, por exemplo.
Hotel Vivenzo Savassi nasceu inovador e se antecipou à pandemia
O Hotel Vivenzo é uma startup mineira com DNA digital e inovador. Ele é todo operado na nuvem e foi desenvolvido para mudar os conceitos da hotelaria, revolucionando a forma de operação do setor por meio da hospedagem com segurança biológica.
"Nossa experiência nos mostrou que a higienização tradicional utilizada pela hotelaria não é suficiente para desinfecção completa. Nosso protocolo padrão de limpeza, o Vivenzo Power Clean, foi concebido há um ano e seis meses, mas com a pandemia foi aperfeiçoado para garantir mais segurança, e criamos o PEP (Protocolo para Pandemia). Não encontramos nada no mundo que pudesse servir de base, apenas aprendemos com as situações de crises, guerras e períodos de epidemia, inerentes a qualquer país", declara Frederico Amaral.
O valor da diária custa a partir de R$ 230 para uma pessoa e R$ 260 para duas pessoas, mas durante a pandemia conta com pacotes especiais, podendo incluir também alimentação balanceada preparada por nutricionista contratada para este período.
www.hotelvivenzo.com.br/pt-br
www.instagram.com/hotelvivenzo
Postado por Angela Karam no dia 20/05/2020 às 23:15