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TURISMO-SA - Angela Karam e Camila Karam
TURISMO E MERCADO

Existe uma grande diferença entre oportunidade e oportunismo. Uma, é aquela em que as pessoas querem levar vantagem em tudo, ser esperto, ganhar a qualquer custo sendo que a outra, vai na contramão deste movimento cada vez mais presente e enraizado na cul





Shopping Popular
Shopping Popular

Brasileiro e a insana mania de economizar em coisas erradas.

*Por Daniel Toledo


Existe uma grande diferença entre oportunidade e oportunismo. Uma, é aquela em que as pessoas querem levar vantagem em tudo, ser esperto, ganhar a qualquer custo sendo que a outra, vai na contramão deste movimento cada vez mais presente e enraizado na cultura brasileira.

Enquanto eu morava no Brasil, vivenciei diversas situações em que me deparei com o oportunismo e isso me incomodava demais. Por isso, desde quando passei a ter residência fixa nos Estados Unidos, decidi por um ponto final nisto.  Hoje, eu não tolero esse comportamento e principalmente as pessoas que convivem comigo sabem o quanto sou rígido fazendo duras críticas quando identifico o vício do oportunismo nas minhas relações de negócios.

Feira de Acari - Rio de Janeiro
Feira de Acari
,- Rio de Janeiro

A cultura do Brasil é riquíssima, linda e super diversificada. Porém, esse vício maldito acaba com a beleza. A necessidade de levar vantagem deixa as pessoas cegas e a feira de Acari, no Rio de Janeiro, é um belo exemplo deste contraste.  O mercadão de produtos roubados é promovido às custas de inúmeras mortes e assaltos por conta de um comércio que não tem fim.

Em São Paulo, mais precisamente na Avenida Paulista, tem um shopping de artigos chineses a preço popular. Confesso que eu ia todo o final de semana lá para olhar as novidades e sempre comprava um dvd ou outro e um monte de outras coisas que eram considerados réplicas de primeira linha. Quem realmente usa artigos de luxo sabe a diferença entre o pirata e o original.

Mesmo que você tenha um auto estima lá em cima e não se incomode com a julgamento dos outros, ou é do tipo que adota a política do “ estou nem aí”, existe algo implícito neste jogo muito mais grave do que a opinião alheia, que é o dano causado pelo consumo deste tipo de produto.  Não há pagamento de impostos referente a mercadoria e recolhimento de tributos. Só por isso esse produto chegou até o seu consumidor final. Vidas acabam porque alguém tem a necessidade porca de comprar algo “ baratinho”. E não é exagero.

Tenho um amigo que hoje reside nos Estados Unidos. A família dele quando morava no Brasil possuía uma transportadora com cinco caminhões. Sempre que se tratava de uma carga valiosa, quem fazia o transporte era o pai, o dono da empresa. Ele tinha esse cuidado para zelar pelo material do cliente e garantir que o produto caro chegaria ao seu destino conforme o esperado, sem danos.  Até que um dia, ele foi roubado e sequestrado. A quadrilha pediu R$50 mil reais, e a carga era de televisões. Ele ficou quatro dias em cativeiro e não havia possibilidade de pagar pelo valor exigido. Não avisaram a polícia e as negociações chegaram a R$10 mil. A quantia foi paga, mas o pai foi encontrado morto, sendo que ele havia falecido muito antes da entrega do dinheiro.

Ainda me questiono como que as pessoas têm coragem de comprar esses produtos. O detergente mais barato, o salame, sabão em pó que vendidos na feira de acari custaram a vida de alguém.  Além disso, deixou o seguro para todo mundo mais caro, impactando na economia como um todo. Quantas vezes subiu o seguro do seu carro? Mas na hora de comprar uma peça, muitos não abrem a mão de ir até um desmanche. É essa consciência que precisa mudar.  Quando isso acontecer, o país muda de patamar.

Quem compra produto fruto de roubo de carga, ou pirata, não faz ideia do prejuízo para o país, além da energia negativa que vem de carona.  O brasileiro precisa parar de aceitar migalhas dos outros e mudar a condição de vida e adquiri itens que de fato possuem qualidade e são duráveis.  Comprar itens de péssima qualidade ou por preços até 70% a menos do que comercializados em lojas tradicionais, jamais pode ser um bom negócio.

Sobre Daniel Toledo


O profissional é graduado em direito pela Universidade Paulista. Possui especialização em International Business and Global Law pelo Eckerd College - St Petersburg e em tributação no mercado financeiro, pela FGV São Paulo, LLM em mercado Financeiro e de Capitais pelo IBMEC e LLM em Health Law pela Southern University of Illinois. Fez doutorado em Direito Constitucional pela UNITA, e participou de diversos cursos promovidos pela OAB e CAASP, voltados para direito comercial e societário. Atualmente, é sócio da Toledo and Associates, Law Firm desde 2003 e sócio fundador da Loyalty Miami. A fonte pode comentar e explicar sobre a obtenção dos seguintes vistos: L1 - E2 - H1B - EB-1 - EB-5– O – R – J – K. Foi o único advogado brasileiro indicado ao prêmio Lawyers of Distinction

Sobre a Loyalty

A equipe da Loyalty Miami possui vasta experiência e sucesso comprovado na representação de milhares de pessoas que desejam iniciar um processo imigratório para os Estados Unidos, obter vistos, transferências ou legalizar a sua situação no país. Com escritórios em Miami, Fort Lauderdale, Nova York e Rio de Janeiro, a empresa conta com uma equipe composta por advogados, economistas, administradores e contadores bilíngues, para representarem brasileiros e americanos. Os profissionais são especializados em direito de imigração e auxiliam na obtenção de vistos, transferências de empresas e de executivos, através do visto L1, até os grandes investimentos dos vistos EB-5. O objetivo é auxiliar a todos neste processo, de acordo com a legislação, avaliando sempre a melhor estrutura para cada projeto.

Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami/inicio.html; contato@loyalty.miami ou pelo +1 (305) 988.2283

Postado por
no dia 06/08/2017 às




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